1ª Morte por Dengue em Porto Alegre traz um alerta

A confirmação da primeira morte por dengue em Porto Alegre, ocorrida em 19 de março, trouxe preocupação às autoridades de saúde da cidade. A vítima, uma mulher de 37 anos, residente na capital e sem comorbidades, evidencia a gravidade da situação em relação à proliferação do vírus da dengue na região. Até a última terça-feira, 26 de março, o número de casos confirmados da doença em 2024 atingiu 1.034, segundo dados do painel de acompanhamento da prefeitura.

Com o registro do óbito, o município de Porto Alegre foi elevado para o nível 3 de resposta do Plano de Contingência de Arboviroses. Isso implica em uma intensificação das ações por parte da Vigilância em Saúde, Atenção Primária à Saúde, urgências e emergências, assistência hospitalar, assistência laboratorial, regulação e outras diretorias da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Além disso, as ações intersetoriais do Executivo foram reforçadas para lidar com a situação.

Reforço nas Medidas Preventivas após a confirmação da 1ª morte por dengue em Porto Alegre

O secretário municipal de Saúde, Fernando Ritter, ressaltou a importância de reforçar o monitoramento de pacientes suspeitos nas emergências e priorizar o atendimento desses casos. Medidas imediatas, como a administração de soro e a coleta laboratorial, foram destacadas como essenciais para lidar com a situação.

Desde o final de 2023, a SMS tem implementado uma série de ações para combater a propagação da dengue na cidade. Isso inclui a capacitação de profissionais de saúde, a adoção de um sistema de notificação online para agilizar a investigação epidemiológica e laboratorial, além da ampliação dos pontos de coleta de exames na Atenção Primária e a capacitação de redes de farmácias para a notificação de casos suspeitos.

A articulação intersetorial com as secretarias e departamentos municipais é crucial para o controle e eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Atividades de conscientização e mutirões aos finais de semana têm sido realizados, juntamente com bloqueios químicos por meio da borrifação de inseticidas, especialmente em áreas com maior incidência de casos confirmados.

A pulverização de inseticidas busca reduzir a população de mosquitos adultos e, consequentemente, a transmissão viral, contribuindo para conter o avanço da doença na cidade. O estoque de medicamentos e insumos para a assistência aos casos suspeitos também foi ampliado, assim como a distribuição de repelentes, visando garantir o tratamento adequado e a prevenção da dengue.

Diante desse cenário, é essencial que a população se mantenha informada sobre as medidas preventivas e busque atendimento médico em caso de sintomas suspeitos, contribuindo para o controle da dengue em Porto Alegre.

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Magdalena Schneider

Magdalena Schneider

Bacharel em Psicologia pela Faculdade IENH; especialista em Saúde Mental e Atenção Psicossocial pela Universidade Estácio de Sá.
Natural de Dois Irmãos / RS, sempre quis morar em Porto Alegre, e em 2020 realizou esse desejo. Há três anos vem desbravando a capital gaúcha e compartilhando aqui suas experiências.

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