Nesta segunda-feira, 6 de maio, a prefeitura de Porto Alegre anunciou, por meio de uma edição extra do Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa), um decreto que impõe o racionamento de água na cidade. A medida foi tomada em resposta às enchentes que afetam a região e que impedem a regularização do serviço de abastecimento de água. O objetivo é garantir que o recurso seja utilizado apenas para consumo essencial.
Sobre o racionamento de água
Segundo o decreto, a água distribuída pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) deverá ser destinada exclusivamente ao consumo essencial. O prefeito Sebastião Melo ressaltou a gravidade da situação, chamando-a de “desastre natural sem precedentes em Porto Alegre e no Rio Grande”. Ele enfatizou a necessidade de contribuição de todos os cidadãos e alertou que o desabastecimento é real e levará tempo até ser retomado com regularidade.
O decreto estabelece restrições quanto ao uso da água em atividades consideradas não essenciais, tais como lavagens automotivas, limpeza de calçadas e fachadas, irrigação de jardins e gramados, bem como o uso em salões de beleza, clínicas estéticas, academias e banho e tosa de animais. Essas medidas visam preservar o recurso hídrico em meio à crise causada pelas enchentes.
As determinações permanecerão em vigor até que seja restabelecida a regularidade no abastecimento de água na cidade. A prefeitura está buscando alternativas para lidar com a situação, mas destaca que a conscientização e a colaboração de cada cidadão são fundamentais para enfrentar a crise e evitar um agravamento do cenário.
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